Qualidade na Democracia
Em resposta ao Concurso do PGQP sobre Qualidade na
Democracia venceu a fala de Diego Calegari: “Excelência não é um ato, mas um
hábito. Da mesma forma, uma democracia de excelência não se reduz a um ato;
requer um hábito de continuamente buscar entender, participar, engajar-se. Isso
é qualidade na democracia que vai muito além do voto – um ato – e se faz no
hábito de ser genuinamente cidadão”.
Sim, um hábito de continuamente buscar entender aja
vista que no homem, o racional é amigo da ciência e da sabedoria, da superioridade e
da honra, mas a parte irracional deseja as riquezas e os lucros. Em função da
menor ou maior participação de cada uma destas partes na nossa constituição, se
forma os diferentes tipos de pessoas; e cada tipo engendra uma forma diferente
de governo.
Democracia:
governo formado pelos mais variados tipos de homens, como uma colcha de
retalhos, onde cada um procede da forma como bem entende onde ninguém é
obrigado a governar, nem a obedecer.
A Lei
perde a força, nascendo o excesso de indulgência com os criminosos. São
honrados todos os que se declaram "amigos do povo", condição
suficiente para governar. Somos estimulados a tão só satisfazer os desejos, inclinando-nos
aos prazeres desnecessários, invertendo os valores: a insolência é vista como
boa educação; a indisciplina como liberdade; o esbanjamento como magnificência;
o despudor como coragem; A temperança é qualificada como efeminação; o pudor
como simplicidade; a moderação como rusticidade e sovinice.
O perfil
do democrata é um homem sem norte: hoje se come com moderação e o corpo assume
forma mais estética, amanhã se come exageradamente, engordando acima do normal;
pratica-se ginástica num período, noutro não se faz nada; agora é um político
idealista, no momento seguinte, um descrente alienado.
Só há um
jeito de incrementar qualidade na Democracia: EDUCAÇÃO - o cultivo dos
verdadeiros valores.
Att
Att
Geime Rozanski
Tel. (51) 3333-3296/(51)9807-5116
Skype: geime.rozanski
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