sábado, 3 de setembro de 2016

A VERDADE SOBRE O CARMA

O QUE VOCÊ NÃO SABE SOBRE O CARMA PODE PREJUDICÁ-LO!



Alguma vez você já mudou o seu comportamento, ou fez certas escolhas porque estava com medo de criar um carma negativo? Se isto aconteceu, você não está sozinho, a maioria de nós têm feito isto muitas vezes e quando somos muito espiritualizados, isto pode até ser um modo de vida.

Muitas vezes dizemos e ameaçamos os outros com o carma, sugerindo que o seu “mau comportamento” voltaria para mordê-los no futuro. Pode ser que tenha funcionado, porque o medo de alguma força misteriosa os fez pensar duas vezes antes de agir errado. Embora possa ter sido uma estratégia útil no momento, teremos que corrigir este equívoco enganoso, por isto, no momento em que lhes dissemos a verdade sobre o carma e agora queremos compartilhar, juntamente com 3 etapas eficazes para se libertar do ciclo cármico.

Acelerando a Eliminação do Carma
Um conceito chave no Hinduísmo, Budismo, Sikhismo e Taoísmo, carma é derivado da palavra sânscrita   que significa “ação”, “ato” ou “atitude”. O conceito mais bem aceito do carma é causa e efeito, significando que tudo o que fazemos volta para nós e temos de pagar o preço inevitável por prejudicar os outros, experimentando o dano em nós mesmos e de acordo com certas tradições espirituais, levamos esse carma de uma vida para outra, até que corrigimos nossos débitos cármicos ou quebramos o ciclo de reencarnação através da iluminação.

Aparentemente não parece ter nada de errado com essa abordagem para o carma, afinal qual é o problema em ser bom e o que perdemos fazendo a coisa certa? Bem, provavelmente muito mais do que você pode imaginar, e, de fato, este antigo modelo de carma muitas vezes contribui para a perda do nosso poder e livre-arbítrio, tornando-se uma armadilha escondida e disfarçada.

Qual é o Problema no Carma?
O maior problema com o modelo tradicional do carma é que é impossível controlar todas as consequências de nossas ações, até mesmo um ato de amor pode repercutir e ferir alguém. Por exemplo, vamos dizer que você encontra um cachorro perdido e decide adotá-lo, mas entretanto o jovem dono do cão fica com o coração partido e isto o coloca em uma espiral descendente na vida, você ajudou o cão, mas magoou o menino e como resultado, ele cresce magoado e vai machucar os outros. Será que isso significa que você tem responsabilidade cármica por ferir o menino e todas as pessoas que, eventualmente feriu como resultado da sua ação?

Além disto, boas intenções genuínas podem realmente ser prejudiciais no longo prazo, por exemplo, ficar em um relacionamento insatisfatório porque não quer ferir o seu parceiro pode parecer gentil e amoroso, mas esta ação pode impedir o seu parceiro de encontrar uma relação amorosa autêntica com outra pessoa.

No outro lado da moeda, digamos que você se comporta indelicadamente com alguém, mas o seu mau comportamento impulsiona ele/ela a tomar uma decisão poderosa de mudança de vida, e, de fato, o impacto desta decisão cria ondulações que melhoram a vida desta pessoa e de quem ela convive. O ponto é, não existe nenhuma maneira de saber como o efeito cascata terá impacto sobre os outros, e, de fato, se você traçar as ondulações para fora, inevitavelmente vai descobrir que cada ação pode resultar em uma consequência, positiva ou negativa. Assim, levando tudo isso em consideração, como é possível discernir as consequências cármicas do seu comportamento, se você não pode fazer esse discernimento, como você pode realisticamente evitar o carma negativo?

Quando você considera todos os potenciais efeitos de suas ações, não existe nenhuma maneira possível de evitar um carma indesejado. Simplesmente em virtude de estarmos criando carma em cada escolha, levando-nos a acumular mais e mais carma de uma vida para a outra. Portanto, não existe nenhuma maneira de “chegar à frente” da causa e efeito. Neste modelo antigo de carma, os “cartões de carma” são empilhados contra nós e é um jogo complicado que nunca podemos ganhar! No entanto, assim que você compreende a verdade sobre o carma e seu propósito oculto, percebe que é um jogo que você pode parar de jogar por completo, por isto, vamos mais longe no buraco do coelho até que tudo faça sentido…

Carma é um Retorno de Informação
O Universo está conspirando para o nosso despertar, mas para despertar devemos nos conscientizar e isto exige que façamos o inconsciente consciente, no entanto, como podemos saber do inconsciente se não temos consciência disto? Bem, a melhor maneira de se tornar consciente do inconsciente é através do retorno de informação e é por isto que o Universo criou o “retorno de informação” perfeito na forma da vida. Na verdade, o propósito da vida é demonstrar nossas crenças conscientes e inconscientes, pensamentos, emoções e intenções. Assim, mesmo se nós escondemos julgamentos e hostilidades, agindo com amor e bondade, a vida não tem alternativa senão refletir nosso julgamento hostil de volta para nós, de uma forma ou de outra.

Na verdade, é ainda mais simples do que isto, porque quando olhamos de perto torna-se evidente que os nossos pensamentos, emoções e intenções são todos manifestações de nossas crenças e, portanto, é preciso dizer que o propósito da vida é demonstrar as nossas crenças e esta manifestação é conhecida como carma.

Esta compreensão permite-nos criar um novo modelo de carma e de acordo com este modelo, o carma é um sistema de retorno de informação à prova de falhas que opera manifestando nossas crenças como experiências reais de vida, com as crenças fortalecedoras se manifestando como experiências positivas, resultando em alegria e satisfação e crenças enfraquecedoras se manifestando como experiências negativas, resultando em desafios e dor emocional.


Todas as crenças enfraquecedoras voltam para o funil das três crenças fundamentais: indignidade, sentimento de incapacidade e vitimização. Mas estas crenças são universalmente falsas, então, quando nós acreditamos nelas nós experimentamos um retorno de informação emocional na forma de dor e sofrimento. Isto não é para nos punir, mas sim, a dor e o sofrimento se destinam a nos fazer prestar atenção ao fato de que acreditamos em uma crença inerentemente falsa e se não prestarmos atenção, a dor e o sofrimento aumentam até chegar a um limite insuportável que nos obriga a procurar alívio. Assim, a fim de encontrarmos uma cura permanente, finalmente identificamos como nos libertar da crença enfraquecedora que é responsável pela dor.

Uma Melhor Compreensão do Carma
O velho modelo de carma nos diz que é melhor perdoar e esquecer, porque certas ações assertivas podem criar carma negativo e, como resultado, somos ensinados a evitar estes comportamentos. Mas quando estamos com medo de falar a nossa verdade, tomar uma posição ou estabelecer limites, nós nos enfraquecemos, reforçando assim as crenças enfraquecedoras que nos mantêm dormindo. Com um resultado infeliz para alguns, o medo do carma é uma fonte privilegiada de sentimento de incapacidade e às vezes de vítima.

O carma nos mostra que os comportamentos que suportam crenças enfraquecedoras perpetuam o carma atual, porque estas crenças vão seguir se manifestando em nossa vida. Assim, em vez de evitar um carma negativo sendo bom, você pode estar criando um carma negativo sempre que tolerar abusos e permanecer enfraquecido.

Vamos dizer que você está em um relacionamento com uma pessoa agressiva, mas você tem medo de definir limites, não porque você tem medo do seu parceiro, mas sim, porque você tem medo de criar um carma negativo para si mesmo. Assim, em vez de afirmar o seu poder e estabelecer limites, você escolhe ser gentil e amoroso(a), e, consequentemente, o comportamento agressivo do seu parceiro não muda, você está preso(a) em um ciclo de perda de poder.

O relacionamento está demonstrando a sua crença sobre a falta de poder a fim de chamar a sua atenção para essa crença enfraquecedora para que você possa liberá-la.

Em primeiro lugar, isto significa que você deve identificar a crença como falsa, e em segundo lugar, você deve escolher conscientemente liberar a crença. Esta escolha também exige uma demonstração física sob a forma de ação, você deve dissipar a falsa crença da falta de poder afirmando o seu poder e demonstrando-o através de ações fortalecedoras, falando e impondo limites, e você deve continuar a fazê-lo durante o tempo que for preciso para experimentar o retorno de informação positiva ou uma mudança tangível de circunstâncias, isto se traduz em uma mudança positiva no comportamento do seu parceiro ou a dissolução do relacionamento.

Quando você já não acreditar em falta de poder, você vai parar de manifestar/atrair relações enfraquecedoras, porque você já não precisa de pessoas agindo para manifestar esta crença enfraquecedora, consequentemente, todo o carma negativo passado associado à crença também será resolvido, em última análise, se alinhando com relações mutuamente fortalecedoras.

As 3 Etapas Para Liberar o Carma
1 – Assumir Responsabilidade Total
O primeiro passo para liberar o carma é assumir a responsabilidade por cada experiência em sua vida, quer queira ou não você cria a sua realidade através de suas crenças conscientes e inconscientes, e, portanto, ninguém, senão você, é responsável pela sua vida.

Enquanto você seguir culpando o mundo por seus problemas, você não tem capacidade de receber o retorno de informação que vem sob a forma de experiências, e sem o benefício deste sistema de retorno de informação à prova de adormecidos chamados de carma, você inevitavelmente fica preso em um ciclo cármico vicioso.

No entanto, não precisa se preocupar porque você tem o poder de se libertar. Já que possui a total responsabilidade por sua vida e todo o seu retorno cármico de informação, você tem a chave de ouro para a liberdade emocional e pode usar esta chave nas etapas 2 e 3 para conscientemente transcender o carma e quando o fizer, você estará no caminho para o autodomínio.

2 – Identificar as Crenças Enfraquecedoras
Depois de reconhecer o retorno de informação cármica de sua vida, você pode usá-lo para identificar suas crenças. É fácil identificar quaisquer crenças causando carma porque as crenças enfraquecedoras atraem experiências complementares que refletem estas crenças, e, por sua vez, estas experiências desencadeiam as mesmas crenças, assim você só precisa identificar as crenças que vêm à tona durante e após as experiências desafiadoras. Dica: crenças enfraquecedoras sempre trazem à tona pensamentos negativos, por isto, se você examinar conscientemente seus pensamentos, será capaz de identificar as suas crenças.

Por exemplo, se uma situação faz você se sentir indigno, você pode ter certeza de que a crença preexistente de indignidade está manifestada na situação em primeiro lugar, e porque a situação atual faz você se sentir indigno você inconscientemente perpetua a crença de indignidade, manifestando assim experiências futuras que desencadeiam sentimentos de indignidade novamente, o padrão infinito continua até que você quebre este ciclo cármico. Neste caso, sair fora da roda cármica de indignidade exige que você resolva esta falsa crença, libere-a finalmente e reivindique o seu valor incondicional.

3 – Tomar Ação Fortalecedora
Depois de escolher liberar a crença enfraquecedora e aceitar a sua homóloga fortalecedora, é essencial tomar ações que demonstrem a nova crença fortalecedora. Por exemplo, se você está liberando a crença de sentimento de incapacidade e aceita a crença de que você é intrinsecamente poderoso, suas ações devem apoiar a auto expressão, de tal forma que demonstre o seu poder intrínseco. Ou se você está liberando a crença de indignidade e aceita o seu valor incondicional, suas ações se alinham com a dignidade, isso pode incluir nutrir-se ou desenvolver auto frases positivas, por exemplo.

Cuide do Seu Carma
Apesar de às vezes você se sentir, você não é responsável pela experiência de outra pessoa ou de suas emoções. A coisa mais amorosa que você pode fazer é permitir que todos possam ter a sua própria experiência, sentir suas próprias emoções e crescer da maneira que escolherem, mesmo que eles escolheram não crescer.

Se você está reagindo a situação de outra pessoa, em vez de tentar ajudar ou mudá-la, olhe para o seu interior e localize a parte de você que foi emocionalmente acionada, talvez seja porque você tem uma ferida não cicatrizada semelhante e é hora de curar.

Liberte-se !
Ao compreender o seu carma, você tem o conhecimento necessário para libertar-se do carma passado e futuro, mas não basta ter este conhecimento, descubra por si mesmo. Você vai descobrir que a verdade realmente pode libertá-lo!

Você é amor, você é luz e tudo está bem !
Na graça, amor e gratidão

©Nanice Ellis  Origem: wakeup-world  -  Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível

Mais Informações e
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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

ALQUIMIA E CONSCIÊNCIA

ALQUIMIA E CONSCIÊNCIA
Jornada ao Interior de Si Mesmo



Com a possibilidade de ser artífice e construtor de si mesmo, por fatores circunstanciais, alteramos o nosso projeto original de vida para seguir uma trajetória comum, programada pelos costumes, pela cultura corrente, pela repetição do fazer sempre igual. Pensamos como outros pensam, gostamos do que os outros gostam. O resultado é a perda do potencial criativo, da força e da liberdade.



Conectados nesse sistema de referência, pela repetição de padrões, nos intoxicamos de crenças, manipulações e sentimentos pesados causando a somatização de doenças e disfunções como a ansiedade, angústia, estresse, medos, crise na vida pessoal, familiar, profissional e social. São todos, bloqueios e formas de obstrução da energia produtiva, do prazer de viver, da alegria e felicidade.








Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?





A luta entre essas duas polaridades – o Eu e o Sistema – faz com que o propósito de evolução esteja sempre em foco pois devemos experienciar as duas forças para saber dominá-las e controlá-las, tornando-nos Mestres de nós mesmos, o que pode ser incompreensível para alguns, mas está dentro de uma lógica universal de evolução.

É hora de despertar e nos preparar para esta mudança e para um entendimento maior desse momento de aumento da frequência vibratória em processo de alteração dimensional em que o tempo se acelera e o nosso corpo sofre um processo de expurgo por todo o lixo acumulado nele ao longo do tempo, e empreender uma jornada e mergulhar ao mais profundo de nós mesmo para aprender com o Mestre Interior, o verdadeiro Eu a ir além do cotidiano para ter melhores decisões, resultados - um modo de ser que melhor permita a funcionalidade de si mesmo no próprio existir, apoderar-se de ferramentas e técnicas de buscar dentro de si e libertação e o despertar de uma nova consciência, mais iluminada, amorosa e feliz.


Se somos originários de um ser superior, de um Deus de grande Poder, Amor e Sabedoria, temos em nós a sua Essência. Portanto, vamos despertá-la.

 Sintetizando:

1. Despertar e ampliar a amplitude da consciência de si mesmo elevando a capacidade de promover mudanças e melhorias contínuas;
2. Desenvolver e ampliar os horizontes do autoconhecimento e do potencial interno;
3. Requalificar sentimentos, percepções de si mesmo e de sua Relação Interpessoal;
4. Integrar forças e fraquezas (luz e sombras) conscientes e inconscientes;
5. Descobrir o sentido da vida, olhando para a própria vida, possibilitando novas escolhas e decisões;
6. Tornar-se seu próprio Mestre;
7. Escolher seu próprio caminho;
8. Resgatar-se;
9. Empoderar-se.

Metodologia:  Imersão - Vivencial

Local:  Porto Alegre RS – Passo Fundo RS – Erechim RS – Chapecó SC
Novos Grupos para 2018. Programe-se

Público-alvo:   Pessoas que desejam requalificar/realinhar seu estilo de vida, ampliar a consciência de sua identidade pessoal, objetivando seu crescimento/evolução.

Inscrição e Informações:   Telefones: (51) 3333-3296 / (51) 9807-5116
Geime@laveritta.com.br


                                                     

terça-feira, 12 de julho de 2016

DESILUDA-SE E DESESPERE-SE

Não espere nada desse texto. Não espere iluminação, não espere o alívio de todos os seus problemas, não espere a cura dos problemas do mundo, não espere a solução mágica para a vida, não espere nada. Apenas leia, calma e atentamente.


Você tem o hábito de esperar muitas coisas. De si e do mundo. Você tem o hábito de aguardar no amanhã a felicidade, o hábito de esperar para ser feliz depois. Você tem o hábito de achar que agora, está incompleto, não íntegro, mas que, em algum momento, no futuro, essa plenitude e integridade chegará. Se talvez você cavoucar mais aqui ou mais ali. Talvez quando se formar. Talvez quando tiver tal emprego. Talvez quando tiver um namorado, ou namorada. Talvez quando se acertar com seu passado. Talvez quando tiver mais dinheiro. Talvez quando for famoso. Talvez quando… Não. Você nunca vai chegar lá.

Sabe por que? Porque lá não existe. Lá é uma projeção da sua mente. Sua mente está criando o que você está vivendo e sentindo, e no momento, ela está te falando que está tudo muito ruim, que sua vida é horrível, que as coisas só dão errado com você e que o mundo é cheio de coisas pavorosas, de maldade.

Ela está te falando que é impossível ficar bem, está te falando que você é uma farsa, que você não está inteiro, que você é impuro, que você deveria fazer muito mais coisas. Sua mente está te falando que você sofreu muito e vai sofrer muito mais, está te falando que você tem muitos problemas pra resolver, que a existência é um fardo e que é muito difícil ser quem você é.

Sabe por que? Porque ela espera você mesmo. Se desespere, não espere mais o encontro consigo, não espere.

Des-esperar é um conceito que eu acabei de inventar para dizer que você não precisa esperar ser mais do que é, ter mais do que tem. Que tudo está a disposição, e que sim, você já se encontrou. Você é pleno, íntegro, belo, sábio, iluminado. Sim você é MESMO todas essas coisas. Não há nada mais para ser além de todas essas coisas. O universo e você são apenas um. Não existe dentro nem fora. Existem sim ciclos, altos e baixos, mas você permanece, observando, atento, sendo em plenitude. Não espere pra ser algo mais.

Realize: você já é. Tudo que há para ser você já é. Sabe por que? Porque você não é as coisas que você tem, você não é as relações que você cultiva, você não é aquilo que você estuda ou aquilo em que trabalha. Você não é um amontoado de palavras. Você não é só um pedaço de carne ambulante que pensa, pra lá e pra cá. Você é a magnificência da existência inteira, unificada, íntegra. Você não é seus pensamentos, suas emoções. É também, mas não APENAS essas coisas.

Observe: você já passou por muitas alegrias, certo? Teve muitos prazeres, e certamente também já passou por muitas dores, não é mesmo? No entanto, todas essas coisas se foram. Tudo isso acabou. Não permanece, não dura. Seu corpo também se modificou, não é mesmo? E mesmo que você sofra um acidente e fique mutilado, você continuara sendo, certo? Sua personalidade… talvez você acredite ser sua personalidade. Mas observe-a bem o quanto ela também já se modificou ao longo da sua vida. Personalidade é máscara, é fantasia, é representação, não é você. Observe quantas coisas você já gostou, quantas coisas já tomou pra si, por quantas fases já passou. E mesmo assim, você permanece sendo. Certo? É porque você É.

Mesmo quando seu corpo morre, você continuará sendo. Mesmo se não tiver mais nada, você vai continuar sendo. Porque o que você realmente é, é a Essência. Sim. Você é a Essência. Você é o sagrado, o divino, o indivisível, o unificado. Você sabe que dentro de você parecem morar todas as coisas. Você sabe que dentro de si mora algo que parece infinito, todas as faces do espectro humano, todas as faces da natureza. Você sabe que dentro de você existe o pulsar do universo, você sabe que dentro de você existem mais coisas do que a sua própria mente pode conceber. Se a mente não concebe, mas você sabe, então apenas se entregue. O que não tem remédio, remediado está.
Dê uma chance pra sua mente se tranquilizar, dê uma chance para parar de tentar, resolver tudo: confie. Você não tem confiado muito, não é mesmo? Acredita que talvez se fizer mais disso, se for mais assim, se for menos assado, talvez aí então esteja bem consigo mesmo. Talvez quando mudar sua aparência de alguma forma, quando adquirir tal coisa, conquistar tal sonho, talvez quando voltar a se exercitar, talvez quando parar com os maus hábitos, melhorar seus defeitos... talvez, talvez, talvez.
Tudo bem querer seu auto aprimoramento, mas acredite viva o presente. Não espere para ser, se encontrar somente depois. Não espere. Não espere tanto de você. Deixe sua mente livre para imaginar, para mergulhar, para contemplar, para conhecer, para aprender, para ser tranquila e relaxada.

Sabe por quê? Porque você não precisa de mais nada. A felicidade não vai vir de fora… a euforia sim pode vir de fora, o prazer pode vir de fora, a excitação pode vir de fora, mas você sabe e conhece bem sua vida pra saber que esses picos não duram e que essas pequenas fagulhas de realização dos sentidos são tão fugazes que as vezes dá a impressão que você não é feliz nunca.

Sabe por quê? Porque prazer não é plenitude. Plenitude é duradoura, é tranquila, é calmaria. E você é isso, só não descobriu ainda porque fica esperando, esperando que o grande encontro consigo mesmo venha de algum outro lugar que não seja de dentro de você. Você espera se encontrar. Mas, novamente, eu lhe digo: se des-espere! Você está encontrado, bem aí onde você está, com todas as suas faces. Tente, por um segundo, não se analisar. Não analisar os problemas, questões e sofrimentos da sua vida. Tente por um segundo não problematizar o mundo de fora e nem o mundo de dentro: aceite, pleno, o fato de que você é. Você está aí, completo. Você não precisa de mais nada. Você está completo, pleno, forte, vigoroso. E sua vida não vai parar agora, as coisas não acabaram porque você realizou que é tudo que poderia ser. Não, muitas ondas irão passar por você, mas seja como o oceano, que em tempestade ou calmaria permanece oceano, sabendo quem é, sereno, frutificando vida dentro de si, trazendo alegria e frescor para os que estão do lado de fora, e mesmo que vez em quando traga devastação, continua sendo oceano. Continua pleno.

Não espere. Não espere que você mude toda sua forma de existir, que conserte sua personalidade  que aprenda a meditar para saber disso e só então passar a repetir dentro de si que você já é tudo que precisa ser. Sim, você é virtuoso, vitorioso, cheio de luz. E sim, também é muita sombra, luz e sombra fazem parte do nosso cotidiano. Possui muitos abismos, mas sabe que assim como não se mora pra sempre no alto da colina, não é possível passar o resto da vida enterrado no fundo do poço, na sombra, na inconsciência.

Essa é a parte em que ser pleno, ser tudo e ser nada, se enche de aventura. Porque você não sabe o que virá, mas confia que há algo muito vasto que mora aí dentro e que vai te guiar, seja lá qual caminho você esteja a seguir. Você não tem que decidir nada, não tem que prever seu próprio futuro, não precisa encher a mente de planos e frustrações antecipadas, muito menos remoer o passado. A mente cheia, a mente turbulenta, não tem espaço pra frutificar nada. O coração fechado, desconfiado, amarra dentro dele as angústias que já poderiam ter voado pra fora há muito tempo. Se desapegue. É passageiro. Tudo é passageiro. Aproveite a viagem, desfrute a paisagem, e se estiver chovendo lá fora apenas descanse: uma hora a tempestade tem que acabar.
Acredite, não sou eu que estou dizendo tudo isso a você. É uma voz que vive dentro de você mesmo, o tempo todo, e vez ou outra você se permite ouvir. Ela mora dentro de todos, não precisa ter medo de ouvi-la falar. Ela diz coisas muito sábias, e ela é universal. Ela é a voz dos avós do mundo, é a voz das raízes e é a voz da força que move a existência. É a voz da serenidade, da paciência, da contemplação. Não há nada de errado com ela, não é preciso entrar em pânico, e nos momentos de possível pânico, quando essa voz parecer emudecida pelo turbilhão de outras vozes menos sábias, chame-a que ela vem e te bota no lugar pra fazer lembrar que não há porque todo esse medo: tudo é passageiro.

 Para se des-esperar posso ensinar uma técnica infalível: se desiluda. Sim, a ilusão nunca foi boa pra ninguém. É preciso olhar com os olhos desvelados, e mesmo que às vezes doa, a dor não é pra sempre. Aceite-a que ela passa. Se lutar demais para fingir que ela não existe, ela se fortalece pra lutar também. Se desiludir é saber que as coisas são o que elas são, aqui, agora. Nem mais nem menos. E olhe ao seu redor, tantas cores, formas, texturas. Seu corpo em funcionamento, sua cognição funcionando: VOCÊ PODE LER! Que maravilha! Seu corpo em plena atividade, o ar entrando e saindo das narinas. Não é preciso mais nada. Você não tem mais nada a fazer. Não tem nada a provar pra ninguém, nem pra si mesmo. Você é a prova de que a existência é plena em si mesma. Tudo que vier e tudo que já veio é pleno, tem sentido. Tudo.
Não se afogue nos seus pensamentos, deixe-os passear. Não se afogue nas suas emoções, deixe-as aflorar e murchar no seu próprio ritmo. Não se agite nas suas expectativas, nos seus medos. Você é maior do que qualquer uma dessas coisas. Está permitido chorar, rir, cantar, dançar, andar com os pés na terra. Está permitido ser essa magnificência que você é. E os impedimentos do mundo? E as regras da sociedade? Elas não mudam em nada a sua essência verdadeira.
Não vou negar que é frustrante muitas coisas que nos chegam. Não vou negar que é desolador ver as injustiças do mundo. Não vou negar que é preciso lutar, muitas vezes. Mas para isso você precisa estar sintonizado com a força maior que existe em você, com a certeza de que tudo isso é passageiro e que você é inabalável. E que mesmo que se abale, nenhum tremor é perpétuo. Que quando uma estrela morre, nasce o espetáculo de uma supernova. Deixe os ritmos do Universo transpassarem com calma, serenidade.

Tudo é passageiro, aprecie a viagem, desfrute a paisagem, e se estiver chovendo lá fora, não se iluda, lembre-se que por detrás das nuvens o sol ainda existe. Se estiver muito escuro e você se assustar com a sombra de uma árvore, passe correndo, o medo também tem sua função, mas quando o sol brilhar, vá lá, onde você se atemorizou e verifique o que te assustou. Perceba: era só uma árvore. Amanhã, quando você passar novamente e estiver escuro, você vai se lembrar que aquilo que te fez tremer era apenas uma árvore e saberá passar pela escuridão com mais sabedoria.
                                                                                     

Por Natália J. Vilas Boas e Geime Rozanski
Cel. (51) 99807-5116  E-mail: geime@laveritta.com.br

sábado, 30 de abril de 2016

A dor é inevitável, o sofrimento é opcional



Neste artigo Bel Cesar nos coloca que Lama Michel Rinpoche, aos 13 anos de idade, comentou em seu primeiro livro 'Uma Jovem ideia de Paz' (Ed. Sarasvati): 'Sofrimento é ter apego à dor. Uma coisa é a gente ter dor e sofrer com isso; outra coisa é dizer: 'Está doendo, mas por que vou sofrer, passar mal?'.
Dor e sofrimento são coisas diferentes. Uma coisa é a gente ter dor e outra é ter sofrimento. Você pode ter dor e não achar que ela é algo ruim pode transformá-¬la. Ou seja, em vez de interpretar a dor como um erro ou uma punição, podemos encará-¬la como um fato, algo que temos simplesmente que atravessar.
Tememos a dor emocional porque temos medo que ela jamais termine. Entender que o sofrimento em si não é permanente nos ajuda a atravessá¬-lo. Por isso, faz parte do processo de purificar o sofrimento a consciência de que ele, em si, não é eterno. A questão está em não negar nossas emoções, pois são elas que nos apontam nossos limites e também nossa capacidade de enfrentar as situações. Portanto, não devemos reprimi¬-las, mas sim usá-¬las como um instrumento de autoconhecimento.
O que pensamos a respeito da dor interpreta a intensidade de seu sofrimento. Na medida em que nos abrimos para aceitar e transformar nossa dor, mudamos a relação que temos para com ela. Instintivamente resistimos à dor. Isso é natural. Mas podemos nos transformar em pessoas mais fortes se praticarmos o enfrentamento da sensação de desconforto sem interpretá¬-la como boa ou ruim.
A percepção da dor emocional nos poupa de sentirmos mais dor. Mesmo que doa, é o ato de perceber a dor que faz com que ela se dissolva. É sadio sofrer, mas apenas o necessário, o natural. O que não é sadio é negar uma dor emocional ou senti¬-la sem querer aceitá-¬la. Esta atitude é possível, mas envolve treino. É como meditar, precisamos treinar. Pois nossa mente mimada não quer mudar, mesmo que seja para melhor. Afinal, ela não sabe que a mudança pode ser boa! Por isso, temos de abandonar a atitude de achar que somos feitos do jeito que somos e não vamos mudar.
Esse pensamento é muito infantil, pois não reconhecemos que podemos nos responsabilizar por quem já somos e queremos ser. Estamos tão sobrecarregados de ideias preconcebidas, expectativas e exigências que não conseguimos mais nos mover dentro de nós mesmos! Quanto mais rígidos formos internamente, mais insatisfatório será o mundo à nossa volta. A atividade de pensar e refletir é uma qualidade de nossa natureza humana, mas o problema se dá quando aquilo que nos dizemos nos deixa amarrados a um padrão negativo, que nos faz cair repetidamente na mesma arapuca.
Há uma lógica na forma de pensar que resulta sempre num mesmo destino. Por exemplo, se alguém diz me amar, mas eu não me considero interessante o suficiente para ser amada(o), ou esta pessoa está enganada ou é muito carente de amor. Por isso aceita qualquer coisa, neste caso eu. E assim vai, interpretamos a realidade conforme nossa autoimagem. Se já sabemos disso, agora precisamos nos dar uma real chance de mudar.

Lama Michel Rinpoche conclui em seu livro Uma Jovem ideia de Paz (Ed. Sarasvati): Ter paz interior é estar aberto para as coisas positivas e fechado para as coisas negativas. Acho isso superimportante. Se alguém nos criticar de um jeito negativo, não devemos ficar perturbados com isso. Se sabemos que somos bons, não temos porque ficar balançados e dar peso às palavras que foram ditas. Se a gente refletir, verá que isso são só palavras, que não temos por que reagir negativamente.
É importante aceitar tudo e transformar o negativo em positivo. Como o Lama Gangchen disse: Quando a gente tem paz interior, podem até amputar nossa mão. Sentiremos dor, mas não teremos sofrimento.
Complementando Bel Cesar e finalizando, Confúcio diz que “sou fadado a, mesmo enquanto caminho na companhia de dois homens quaisquer, aprender com eles. Imito as qualidades de um; Os defeitos do outro, corrijo-os em mim mesmo”

Livre-se da dor - Compreenda a linguagem e o significado da dor.

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

CONEXÃO INTERNA


CONEXÃO INTERNA: ESTAMOS DISTRAÍDOS
Leonardo Maia

Entramos em um círculo vicioso. Trabalhar e se distrair. Acabamos nos desconectando de algo muito importante e sagrado: a nossa essência individual. O caminho de autodesenvolvimento. O autoconhecimento. A autenticidade. Nem percebemos, mas cumprimos nossas obrigações e nos distraímos. Aí está o grande perigo: desconexão. Mas o ego clama por atenção, ele faz parte essencial do desenvolvimento individual e o pouco tempo que temos para uma auto análise, um olhar para dentro, para a alma, acaba se tornando uma preocupação estética e de reconhecimento externo, nos tornamos narcisistas e egocêntricos. Uma ostentação física, de conquistas materiais e busca por prazeres momentâneos, pois desde sempre  somos bombardeados por imagens que incitam nossos desejos materiais e instintivos: materialismo e erotização. Aqui percebemos outro aspecto bem interessante, o padrão estético e de comportamento. Quando estamos mais velhos começamos a ficar cada vez mais vazios. Uma vida sem sentido pode levar a ansiedade, depressão, dependência (de álcool, relacionamentos e etc…), a satisfação é um mero momento de prazer ou de conquista… não um estado anímico, um estado de ser. Nossa conexão é com arquétipos exteriores, não uma conexão interna. Somos personagens e nos confundimos com eles verdadeiramente. Mas se olharmos para o lado veremos uma dúzia de pessoas iguais, com os mesmos valores e perspectivas.

Estamos nos distraindo? Você está muito estressado com seus compromissos? Precisa se distrair um pouco. Procure se divertir mais, sair com os amigos, namorar. Fazer compras ou talvez fazer uma viagem… E se você tem boas condições financeiras, melhor: o mercado de entretenimento é incrível. Inúmeras possibilidades, diversão sem fim. Isto acaba nos estimulando a produzir mais, gerar mais dinheiro para que possamos desfrutar mais.
Mas o que nos leva a isso? Existe algum mal em se divertir, sair um pouco do estresse do dia a dia, da pressão do trabalho, ou mesmo do marasmo? Logicamente não. Mas isto pode se tornar o seu foco?
Desde de muito cedo, passamos por um processo bem complicado: a Educação voltada para o mercado de trabalho. Todos, independente de nossas particularidades, nossos  talentos ou dificuldades, somos educados da mesma forma para atender as necessidades do sistema vigente. Muitas fórmulas sem sentido, decorar dados e regras para sermos aprovados, primeiramente na escola e depois nos centros de capacitação, para termos um emprego “digno”, conquistar um lugar no concorrido mercado de trabalho para receber nossos salários, poder manter o sistema funcionando e desfrutar das suas possibilidades.
Mas existe algo oculto por trás... É perceptivo que este mecanismo não é saudável, pois já recai uma pressão sobre nós desde a nossa infância, exigindo boas notas – que seriam um reflexo de que estamos seguindo a cartilha da forma exigida, ou pagando suas consequências. Caso tenhamos sido bons alunos, entraremos na disputa por uma vaga na faculdade, outro fator de estresse bem grande, que exige que muito do jovem, pois geralmente sofre uma pressão familiar, escolar, social além da sua própria.
Este mecanismo de educação acaba exigindo um processo de anulação de nossas individualidades. Querem que sigamos padrões pré-definidos de comportamento e de conhecimento, independente de nossas aptidões e interesses. Somos forçados a doar grande parte de nosso tempo com atividades que não nos interessa, que não têm sentido e que esquecemos imediatamente após nossas avaliações. Mas o processo fica marcado em nós, por todo estresse que passamos.
Desde a mais tenra idade, já queremos esquecer o estresse das provas e cobranças, do esforço em decorar as fórmulas e regras. Quem não se adequa ao padrão é marginalizado, como repetentes, crianças problema e outros rótulos pejorativos. Então desde já nos esforçamos para entrar no padrão externo exigido, aos poucos vamos nos desconectando de algo interno, único em cada um. Aliado a isso temos as mídias, que tomam o tempo restante, nos tornando passivos e atentos sempre a algo externo que nos deixa passivos e suscetíveis a absorver os comportamentos e pensamentos propagados por elas.
Mas isso é apenas o começo, logo entramos na luta no mercado de trabalho. Da busca por autonomia e estabilidade financeira. E não é nada fácil. A pressão continua, talvez até maior. Situações de estresse e ansiedade passam a ser constantes. Trabalhos de 6 até 12 horas no dia. E quando chegamos em casa, queremos descanso, parar de pensar no trabalho e etc… pois isto acaba tomando muito de nossa vitalidade, pois o que não alimenta nossa alma, acaba nos desgastando de forma muito intensa.
Quais seriam nossas válvulas de escape? ... Nos distrair um pouco, ver televisão, sair com os amigos e satisfazer desejos para esquecer o estresse do dia a dia, esperar o fim de semana para sair, paquerar e beber com os amigos, fazer compras, trocar o carro ou fazer uma viagem, arrumar uma companhia para sair nas redes sociais, talvez adquirir bens seja uma forma de garantir o futuro e ter uma velhice tranquila…
Entramos em um círculo vicioso. Trabalhar e se distrair. Acabamos nos desconectando de algo muito importante e sagrado, a nossa essência individual, o caminho de auto desenvolvimento, o autoconhecimento, a autenticidade.
Nem percebemos, mas cumprimos nossas obrigações e nos distraímos, satisfizemos o ego social, sistêmico. Aí está o grande perigo: a desconexão com a nossa essência, com nosso Self (Eu Maior, Em Si Ôntico, Alma) que faz parte essencial do desenvolvimento individual e o pouco tempo que temos para uma auto análise, um olhar para dentro, para a alma,  acaba se tornando uma preocupação estética e de reconhecimento externo, nos tornamos narcisistas e egocêntricos. Uma ostentação física, de conquistas materiais e busca por prazeres momentâneos, pois desde sempre somos bombardeados por imagens que incitam nossos desejos materiais e instintivos: materialismo e erotização. Aqui percebemos outro aspecto bem interessante, o padrão  estético e de comportamento.

No princípio da puberdade, com a aproximação da sexualidade e interesse pelo outro, começamos a buscar a integração com grupos de pessoas. Queremos nos divertir e interagir. Conhecer as pessoas e nos relacionar. Estar no padrão estético ajuda bastante e nos padrões de comportamento coletivos também. Ser uma pessoa bonita e descolada é um dos focos de muitos adolescentes, pois é o que movimenta as mídias, tanto TV quanto internet. Então elas  passam a buscar isso de forma bastante intensa. Não porque alimenta a alma, mas por reconhecimento social.

Somos bombardeados pela mídia com padrões estéticos, comportamentos considerados bacanas e estímulos eróticos e de prazeres materiais, aliados ao processo de educação sem sentido que não alimenta nossa alma, tirando o prazer de adquirir o conhecimento, nos tornamos presas fáceis.
Começamos a perder a conexão interna aos poucos e nos vinculamos a estes padrões estéticos e de comportamento. Isso se reflete na dificuldade de aceitação da velhice, recorrência às plásticas e comportamentos infantis, muito comuns hoje em dia.
Mas não para por aí… está muito travado? Com o freio de mão puxado?  Se solte um pouco e entre na onda… tome uma cerveja ou algo para relaxar e fluir com as energias que estão à sua volta. Larga de ser chato e bicho grilo. Vamos nos divertir um pouco. Sair e beber passa a ser cotidiano. Ou mesmo outras drogas. (Oba, hoje é sexta feira).
Lembrando que isto é desde muito cedo, quando estamos mais velhos começamos a ficar cada vez mais vazios. Uma vida sem sentido pode levar a ansiedade, depressão, dependência (de álcool, relacionamentos e etc…), a satisfação é um mero momento de prazer ou de conquista… não um estado anímico, um estado de ser. Nossa conexão é com arquétipos exteriores, não uma conexão interna. Somos personagens e nos confundimos com eles verdadeiramente. Mas se olharmos para o lado, veremos uma dúzia de pessoas iguais, com os mesmos valores e perspectivas.
É Consciência x Inconsciência. Despertar x Sono. É esta a busca pela individuação, a busca do Si-Mesmo. O sentido da vida. É isto que estão roubando de nós. Somos reflexos de nossas experiências e percepções e elas são experiências vazias, mecânicas e nossas percepções são de distração. Nossos padrões de comportamento e perspectivas estão sendo moldados desde a infância.
Esta desconexão contínua com a nossa essência se reflete em insegurança, medo, sensação de solidão, estresse, ansiedade e até doenças graves. Nossa força interior vai se esvaindo, tornando a nossa Força de Vontade fraca e não conseguimos nadar contra a maré, apenas caminhamos seguindo o fluxo e torcendo para que boas experiências aconteçam, ou mesmo, as comprando.
Educação sem sentido, trabalhos sem sentido – rotinas mecânicas, longas e estressantes, entorpecimento da percepção, busca por prazeres momentâneos, materiais, instintivos e por reconhecimento externo. Ostentação, narcisismo e egocentrismo.
O que te alimenta a alma? Sua vida tem sentido ou são espasmos de satisfação momentâneos? Será que estamos tão distraídos assim?
“A nossa mais elevada tarefa deve ser a de sermos seres humanos livres e capazes de, por nós mesmos, encontrar propósito e direção para nossas vidas”. – Rudolf Steiner

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