sexta-feira, 2 de setembro de 2016

ALQUIMIA E CONSCIÊNCIA

ALQUIMIA E CONSCIÊNCIA
Jornada ao Interior de Si Mesmo



Com a possibilidade de ser artífice e construtor de si mesmo, por fatores circunstanciais, alteramos o nosso projeto original de vida para seguir uma trajetória comum, programada pelos costumes, pela cultura corrente, pela repetição do fazer sempre igual. Pensamos como outros pensam, gostamos do que os outros gostam. O resultado é a perda do potencial criativo, da força e da liberdade.



Conectados nesse sistema de referência, pela repetição de padrões, nos intoxicamos de crenças, manipulações e sentimentos pesados causando a somatização de doenças e disfunções como a ansiedade, angústia, estresse, medos, crise na vida pessoal, familiar, profissional e social. São todos, bloqueios e formas de obstrução da energia produtiva, do prazer de viver, da alegria e felicidade.








Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?





A luta entre essas duas polaridades – o Eu e o Sistema – faz com que o propósito de evolução esteja sempre em foco pois devemos experienciar as duas forças para saber dominá-las e controlá-las, tornando-nos Mestres de nós mesmos, o que pode ser incompreensível para alguns, mas está dentro de uma lógica universal de evolução.

É hora de despertar e nos preparar para esta mudança e para um entendimento maior desse momento de aumento da frequência vibratória em processo de alteração dimensional em que o tempo se acelera e o nosso corpo sofre um processo de expurgo por todo o lixo acumulado nele ao longo do tempo, e empreender uma jornada e mergulhar ao mais profundo de nós mesmo para aprender com o Mestre Interior, o verdadeiro Eu a ir além do cotidiano para ter melhores decisões, resultados - um modo de ser que melhor permita a funcionalidade de si mesmo no próprio existir, apoderar-se de ferramentas e técnicas de buscar dentro de si e libertação e o despertar de uma nova consciência, mais iluminada, amorosa e feliz.


Se somos originários de um ser superior, de um Deus de grande Poder, Amor e Sabedoria, temos em nós a sua Essência. Portanto, vamos despertá-la.

 Sintetizando:

1. Despertar e ampliar a amplitude da consciência de si mesmo elevando a capacidade de promover mudanças e melhorias contínuas;
2. Desenvolver e ampliar os horizontes do autoconhecimento e do potencial interno;
3. Requalificar sentimentos, percepções de si mesmo e de sua Relação Interpessoal;
4. Integrar forças e fraquezas (luz e sombras) conscientes e inconscientes;
5. Descobrir o sentido da vida, olhando para a própria vida, possibilitando novas escolhas e decisões;
6. Tornar-se seu próprio Mestre;
7. Escolher seu próprio caminho;
8. Resgatar-se;
9. Empoderar-se.

Metodologia:  Imersão - Vivencial

Local:  Porto Alegre RS – Passo Fundo RS – Erechim RS – Chapecó SC
Novos Grupos para 2018. Programe-se

Público-alvo:   Pessoas que desejam requalificar/realinhar seu estilo de vida, ampliar a consciência de sua identidade pessoal, objetivando seu crescimento/evolução.

Inscrição e Informações:   Telefones: (51) 3333-3296 / (51) 9807-5116
Geime@laveritta.com.br


                                                     

terça-feira, 12 de julho de 2016

DESILUDA-SE E DESESPERE-SE

Não espere nada desse texto. Não espere iluminação, não espere o alívio de todos os seus problemas, não espere a cura dos problemas do mundo, não espere a solução mágica para a vida, não espere nada. Apenas leia, calma e atentamente.


Você tem o hábito de esperar muitas coisas. De si e do mundo. Você tem o hábito de aguardar no amanhã a felicidade, o hábito de esperar para ser feliz depois. Você tem o hábito de achar que agora, está incompleto, não íntegro, mas que, em algum momento, no futuro, essa plenitude e integridade chegará. Se talvez você cavoucar mais aqui ou mais ali. Talvez quando se formar. Talvez quando tiver tal emprego. Talvez quando tiver um namorado, ou namorada. Talvez quando se acertar com seu passado. Talvez quando tiver mais dinheiro. Talvez quando for famoso. Talvez quando… Não. Você nunca vai chegar lá.

Sabe por que? Porque lá não existe. Lá é uma projeção da sua mente. Sua mente está criando o que você está vivendo e sentindo, e no momento, ela está te falando que está tudo muito ruim, que sua vida é horrível, que as coisas só dão errado com você e que o mundo é cheio de coisas pavorosas, de maldade.

Ela está te falando que é impossível ficar bem, está te falando que você é uma farsa, que você não está inteiro, que você é impuro, que você deveria fazer muito mais coisas. Sua mente está te falando que você sofreu muito e vai sofrer muito mais, está te falando que você tem muitos problemas pra resolver, que a existência é um fardo e que é muito difícil ser quem você é.

Sabe por que? Porque ela espera você mesmo. Se desespere, não espere mais o encontro consigo, não espere.

Des-esperar é um conceito que eu acabei de inventar para dizer que você não precisa esperar ser mais do que é, ter mais do que tem. Que tudo está a disposição, e que sim, você já se encontrou. Você é pleno, íntegro, belo, sábio, iluminado. Sim você é MESMO todas essas coisas. Não há nada mais para ser além de todas essas coisas. O universo e você são apenas um. Não existe dentro nem fora. Existem sim ciclos, altos e baixos, mas você permanece, observando, atento, sendo em plenitude. Não espere pra ser algo mais.

Realize: você já é. Tudo que há para ser você já é. Sabe por que? Porque você não é as coisas que você tem, você não é as relações que você cultiva, você não é aquilo que você estuda ou aquilo em que trabalha. Você não é um amontoado de palavras. Você não é só um pedaço de carne ambulante que pensa, pra lá e pra cá. Você é a magnificência da existência inteira, unificada, íntegra. Você não é seus pensamentos, suas emoções. É também, mas não APENAS essas coisas.

Observe: você já passou por muitas alegrias, certo? Teve muitos prazeres, e certamente também já passou por muitas dores, não é mesmo? No entanto, todas essas coisas se foram. Tudo isso acabou. Não permanece, não dura. Seu corpo também se modificou, não é mesmo? E mesmo que você sofra um acidente e fique mutilado, você continuara sendo, certo? Sua personalidade… talvez você acredite ser sua personalidade. Mas observe-a bem o quanto ela também já se modificou ao longo da sua vida. Personalidade é máscara, é fantasia, é representação, não é você. Observe quantas coisas você já gostou, quantas coisas já tomou pra si, por quantas fases já passou. E mesmo assim, você permanece sendo. Certo? É porque você É.

Mesmo quando seu corpo morre, você continuará sendo. Mesmo se não tiver mais nada, você vai continuar sendo. Porque o que você realmente é, é a Essência. Sim. Você é a Essência. Você é o sagrado, o divino, o indivisível, o unificado. Você sabe que dentro de você parecem morar todas as coisas. Você sabe que dentro de si mora algo que parece infinito, todas as faces do espectro humano, todas as faces da natureza. Você sabe que dentro de você existe o pulsar do universo, você sabe que dentro de você existem mais coisas do que a sua própria mente pode conceber. Se a mente não concebe, mas você sabe, então apenas se entregue. O que não tem remédio, remediado está.
Dê uma chance pra sua mente se tranquilizar, dê uma chance para parar de tentar, resolver tudo: confie. Você não tem confiado muito, não é mesmo? Acredita que talvez se fizer mais disso, se for mais assim, se for menos assado, talvez aí então esteja bem consigo mesmo. Talvez quando mudar sua aparência de alguma forma, quando adquirir tal coisa, conquistar tal sonho, talvez quando voltar a se exercitar, talvez quando parar com os maus hábitos, melhorar seus defeitos... talvez, talvez, talvez.
Tudo bem querer seu auto aprimoramento, mas acredite viva o presente. Não espere para ser, se encontrar somente depois. Não espere. Não espere tanto de você. Deixe sua mente livre para imaginar, para mergulhar, para contemplar, para conhecer, para aprender, para ser tranquila e relaxada.

Sabe por quê? Porque você não precisa de mais nada. A felicidade não vai vir de fora… a euforia sim pode vir de fora, o prazer pode vir de fora, a excitação pode vir de fora, mas você sabe e conhece bem sua vida pra saber que esses picos não duram e que essas pequenas fagulhas de realização dos sentidos são tão fugazes que as vezes dá a impressão que você não é feliz nunca.

Sabe por quê? Porque prazer não é plenitude. Plenitude é duradoura, é tranquila, é calmaria. E você é isso, só não descobriu ainda porque fica esperando, esperando que o grande encontro consigo mesmo venha de algum outro lugar que não seja de dentro de você. Você espera se encontrar. Mas, novamente, eu lhe digo: se des-espere! Você está encontrado, bem aí onde você está, com todas as suas faces. Tente, por um segundo, não se analisar. Não analisar os problemas, questões e sofrimentos da sua vida. Tente por um segundo não problematizar o mundo de fora e nem o mundo de dentro: aceite, pleno, o fato de que você é. Você está aí, completo. Você não precisa de mais nada. Você está completo, pleno, forte, vigoroso. E sua vida não vai parar agora, as coisas não acabaram porque você realizou que é tudo que poderia ser. Não, muitas ondas irão passar por você, mas seja como o oceano, que em tempestade ou calmaria permanece oceano, sabendo quem é, sereno, frutificando vida dentro de si, trazendo alegria e frescor para os que estão do lado de fora, e mesmo que vez em quando traga devastação, continua sendo oceano. Continua pleno.

Não espere. Não espere que você mude toda sua forma de existir, que conserte sua personalidade  que aprenda a meditar para saber disso e só então passar a repetir dentro de si que você já é tudo que precisa ser. Sim, você é virtuoso, vitorioso, cheio de luz. E sim, também é muita sombra, luz e sombra fazem parte do nosso cotidiano. Possui muitos abismos, mas sabe que assim como não se mora pra sempre no alto da colina, não é possível passar o resto da vida enterrado no fundo do poço, na sombra, na inconsciência.

Essa é a parte em que ser pleno, ser tudo e ser nada, se enche de aventura. Porque você não sabe o que virá, mas confia que há algo muito vasto que mora aí dentro e que vai te guiar, seja lá qual caminho você esteja a seguir. Você não tem que decidir nada, não tem que prever seu próprio futuro, não precisa encher a mente de planos e frustrações antecipadas, muito menos remoer o passado. A mente cheia, a mente turbulenta, não tem espaço pra frutificar nada. O coração fechado, desconfiado, amarra dentro dele as angústias que já poderiam ter voado pra fora há muito tempo. Se desapegue. É passageiro. Tudo é passageiro. Aproveite a viagem, desfrute a paisagem, e se estiver chovendo lá fora apenas descanse: uma hora a tempestade tem que acabar.
Acredite, não sou eu que estou dizendo tudo isso a você. É uma voz que vive dentro de você mesmo, o tempo todo, e vez ou outra você se permite ouvir. Ela mora dentro de todos, não precisa ter medo de ouvi-la falar. Ela diz coisas muito sábias, e ela é universal. Ela é a voz dos avós do mundo, é a voz das raízes e é a voz da força que move a existência. É a voz da serenidade, da paciência, da contemplação. Não há nada de errado com ela, não é preciso entrar em pânico, e nos momentos de possível pânico, quando essa voz parecer emudecida pelo turbilhão de outras vozes menos sábias, chame-a que ela vem e te bota no lugar pra fazer lembrar que não há porque todo esse medo: tudo é passageiro.

 Para se des-esperar posso ensinar uma técnica infalível: se desiluda. Sim, a ilusão nunca foi boa pra ninguém. É preciso olhar com os olhos desvelados, e mesmo que às vezes doa, a dor não é pra sempre. Aceite-a que ela passa. Se lutar demais para fingir que ela não existe, ela se fortalece pra lutar também. Se desiludir é saber que as coisas são o que elas são, aqui, agora. Nem mais nem menos. E olhe ao seu redor, tantas cores, formas, texturas. Seu corpo em funcionamento, sua cognição funcionando: VOCÊ PODE LER! Que maravilha! Seu corpo em plena atividade, o ar entrando e saindo das narinas. Não é preciso mais nada. Você não tem mais nada a fazer. Não tem nada a provar pra ninguém, nem pra si mesmo. Você é a prova de que a existência é plena em si mesma. Tudo que vier e tudo que já veio é pleno, tem sentido. Tudo.
Não se afogue nos seus pensamentos, deixe-os passear. Não se afogue nas suas emoções, deixe-as aflorar e murchar no seu próprio ritmo. Não se agite nas suas expectativas, nos seus medos. Você é maior do que qualquer uma dessas coisas. Está permitido chorar, rir, cantar, dançar, andar com os pés na terra. Está permitido ser essa magnificência que você é. E os impedimentos do mundo? E as regras da sociedade? Elas não mudam em nada a sua essência verdadeira.
Não vou negar que é frustrante muitas coisas que nos chegam. Não vou negar que é desolador ver as injustiças do mundo. Não vou negar que é preciso lutar, muitas vezes. Mas para isso você precisa estar sintonizado com a força maior que existe em você, com a certeza de que tudo isso é passageiro e que você é inabalável. E que mesmo que se abale, nenhum tremor é perpétuo. Que quando uma estrela morre, nasce o espetáculo de uma supernova. Deixe os ritmos do Universo transpassarem com calma, serenidade.

Tudo é passageiro, aprecie a viagem, desfrute a paisagem, e se estiver chovendo lá fora, não se iluda, lembre-se que por detrás das nuvens o sol ainda existe. Se estiver muito escuro e você se assustar com a sombra de uma árvore, passe correndo, o medo também tem sua função, mas quando o sol brilhar, vá lá, onde você se atemorizou e verifique o que te assustou. Perceba: era só uma árvore. Amanhã, quando você passar novamente e estiver escuro, você vai se lembrar que aquilo que te fez tremer era apenas uma árvore e saberá passar pela escuridão com mais sabedoria.
                                                                                     

Por Natália J. Vilas Boas e Geime Rozanski
Cel. (51) 99807-5116  E-mail: geime@laveritta.com.br

sábado, 30 de abril de 2016

A dor é inevitável, o sofrimento é opcional



Neste artigo Bel Cesar nos coloca que Lama Michel Rinpoche, aos 13 anos de idade, comentou em seu primeiro livro 'Uma Jovem ideia de Paz' (Ed. Sarasvati): 'Sofrimento é ter apego à dor. Uma coisa é a gente ter dor e sofrer com isso; outra coisa é dizer: 'Está doendo, mas por que vou sofrer, passar mal?'.
Dor e sofrimento são coisas diferentes. Uma coisa é a gente ter dor e outra é ter sofrimento. Você pode ter dor e não achar que ela é algo ruim pode transformá-¬la. Ou seja, em vez de interpretar a dor como um erro ou uma punição, podemos encará-¬la como um fato, algo que temos simplesmente que atravessar.
Tememos a dor emocional porque temos medo que ela jamais termine. Entender que o sofrimento em si não é permanente nos ajuda a atravessá¬-lo. Por isso, faz parte do processo de purificar o sofrimento a consciência de que ele, em si, não é eterno. A questão está em não negar nossas emoções, pois são elas que nos apontam nossos limites e também nossa capacidade de enfrentar as situações. Portanto, não devemos reprimi¬-las, mas sim usá-¬las como um instrumento de autoconhecimento.
O que pensamos a respeito da dor interpreta a intensidade de seu sofrimento. Na medida em que nos abrimos para aceitar e transformar nossa dor, mudamos a relação que temos para com ela. Instintivamente resistimos à dor. Isso é natural. Mas podemos nos transformar em pessoas mais fortes se praticarmos o enfrentamento da sensação de desconforto sem interpretá¬-la como boa ou ruim.
A percepção da dor emocional nos poupa de sentirmos mais dor. Mesmo que doa, é o ato de perceber a dor que faz com que ela se dissolva. É sadio sofrer, mas apenas o necessário, o natural. O que não é sadio é negar uma dor emocional ou senti¬-la sem querer aceitá-¬la. Esta atitude é possível, mas envolve treino. É como meditar, precisamos treinar. Pois nossa mente mimada não quer mudar, mesmo que seja para melhor. Afinal, ela não sabe que a mudança pode ser boa! Por isso, temos de abandonar a atitude de achar que somos feitos do jeito que somos e não vamos mudar.
Esse pensamento é muito infantil, pois não reconhecemos que podemos nos responsabilizar por quem já somos e queremos ser. Estamos tão sobrecarregados de ideias preconcebidas, expectativas e exigências que não conseguimos mais nos mover dentro de nós mesmos! Quanto mais rígidos formos internamente, mais insatisfatório será o mundo à nossa volta. A atividade de pensar e refletir é uma qualidade de nossa natureza humana, mas o problema se dá quando aquilo que nos dizemos nos deixa amarrados a um padrão negativo, que nos faz cair repetidamente na mesma arapuca.
Há uma lógica na forma de pensar que resulta sempre num mesmo destino. Por exemplo, se alguém diz me amar, mas eu não me considero interessante o suficiente para ser amada(o), ou esta pessoa está enganada ou é muito carente de amor. Por isso aceita qualquer coisa, neste caso eu. E assim vai, interpretamos a realidade conforme nossa autoimagem. Se já sabemos disso, agora precisamos nos dar uma real chance de mudar.

Lama Michel Rinpoche conclui em seu livro Uma Jovem ideia de Paz (Ed. Sarasvati): Ter paz interior é estar aberto para as coisas positivas e fechado para as coisas negativas. Acho isso superimportante. Se alguém nos criticar de um jeito negativo, não devemos ficar perturbados com isso. Se sabemos que somos bons, não temos porque ficar balançados e dar peso às palavras que foram ditas. Se a gente refletir, verá que isso são só palavras, que não temos por que reagir negativamente.
É importante aceitar tudo e transformar o negativo em positivo. Como o Lama Gangchen disse: Quando a gente tem paz interior, podem até amputar nossa mão. Sentiremos dor, mas não teremos sofrimento.
Complementando Bel Cesar e finalizando, Confúcio diz que “sou fadado a, mesmo enquanto caminho na companhia de dois homens quaisquer, aprender com eles. Imito as qualidades de um; Os defeitos do outro, corrijo-os em mim mesmo”

Livre-se da dor - Compreenda a linguagem e o significado da dor.

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

CONEXÃO INTERNA


CONEXÃO INTERNA: ESTAMOS DISTRAÍDOS
Leonardo Maia

Entramos em um círculo vicioso. Trabalhar e se distrair. Acabamos nos desconectando de algo muito importante e sagrado: a nossa essência individual. O caminho de autodesenvolvimento. O autoconhecimento. A autenticidade. Nem percebemos, mas cumprimos nossas obrigações e nos distraímos. Aí está o grande perigo: desconexão. Mas o ego clama por atenção, ele faz parte essencial do desenvolvimento individual e o pouco tempo que temos para uma auto análise, um olhar para dentro, para a alma, acaba se tornando uma preocupação estética e de reconhecimento externo, nos tornamos narcisistas e egocêntricos. Uma ostentação física, de conquistas materiais e busca por prazeres momentâneos, pois desde sempre  somos bombardeados por imagens que incitam nossos desejos materiais e instintivos: materialismo e erotização. Aqui percebemos outro aspecto bem interessante, o padrão estético e de comportamento. Quando estamos mais velhos começamos a ficar cada vez mais vazios. Uma vida sem sentido pode levar a ansiedade, depressão, dependência (de álcool, relacionamentos e etc…), a satisfação é um mero momento de prazer ou de conquista… não um estado anímico, um estado de ser. Nossa conexão é com arquétipos exteriores, não uma conexão interna. Somos personagens e nos confundimos com eles verdadeiramente. Mas se olharmos para o lado veremos uma dúzia de pessoas iguais, com os mesmos valores e perspectivas.

Estamos nos distraindo? Você está muito estressado com seus compromissos? Precisa se distrair um pouco. Procure se divertir mais, sair com os amigos, namorar. Fazer compras ou talvez fazer uma viagem… E se você tem boas condições financeiras, melhor: o mercado de entretenimento é incrível. Inúmeras possibilidades, diversão sem fim. Isto acaba nos estimulando a produzir mais, gerar mais dinheiro para que possamos desfrutar mais.
Mas o que nos leva a isso? Existe algum mal em se divertir, sair um pouco do estresse do dia a dia, da pressão do trabalho, ou mesmo do marasmo? Logicamente não. Mas isto pode se tornar o seu foco?
Desde de muito cedo, passamos por um processo bem complicado: a Educação voltada para o mercado de trabalho. Todos, independente de nossas particularidades, nossos  talentos ou dificuldades, somos educados da mesma forma para atender as necessidades do sistema vigente. Muitas fórmulas sem sentido, decorar dados e regras para sermos aprovados, primeiramente na escola e depois nos centros de capacitação, para termos um emprego “digno”, conquistar um lugar no concorrido mercado de trabalho para receber nossos salários, poder manter o sistema funcionando e desfrutar das suas possibilidades.
Mas existe algo oculto por trás... É perceptivo que este mecanismo não é saudável, pois já recai uma pressão sobre nós desde a nossa infância, exigindo boas notas – que seriam um reflexo de que estamos seguindo a cartilha da forma exigida, ou pagando suas consequências. Caso tenhamos sido bons alunos, entraremos na disputa por uma vaga na faculdade, outro fator de estresse bem grande, que exige que muito do jovem, pois geralmente sofre uma pressão familiar, escolar, social além da sua própria.
Este mecanismo de educação acaba exigindo um processo de anulação de nossas individualidades. Querem que sigamos padrões pré-definidos de comportamento e de conhecimento, independente de nossas aptidões e interesses. Somos forçados a doar grande parte de nosso tempo com atividades que não nos interessa, que não têm sentido e que esquecemos imediatamente após nossas avaliações. Mas o processo fica marcado em nós, por todo estresse que passamos.
Desde a mais tenra idade, já queremos esquecer o estresse das provas e cobranças, do esforço em decorar as fórmulas e regras. Quem não se adequa ao padrão é marginalizado, como repetentes, crianças problema e outros rótulos pejorativos. Então desde já nos esforçamos para entrar no padrão externo exigido, aos poucos vamos nos desconectando de algo interno, único em cada um. Aliado a isso temos as mídias, que tomam o tempo restante, nos tornando passivos e atentos sempre a algo externo que nos deixa passivos e suscetíveis a absorver os comportamentos e pensamentos propagados por elas.
Mas isso é apenas o começo, logo entramos na luta no mercado de trabalho. Da busca por autonomia e estabilidade financeira. E não é nada fácil. A pressão continua, talvez até maior. Situações de estresse e ansiedade passam a ser constantes. Trabalhos de 6 até 12 horas no dia. E quando chegamos em casa, queremos descanso, parar de pensar no trabalho e etc… pois isto acaba tomando muito de nossa vitalidade, pois o que não alimenta nossa alma, acaba nos desgastando de forma muito intensa.
Quais seriam nossas válvulas de escape? ... Nos distrair um pouco, ver televisão, sair com os amigos e satisfazer desejos para esquecer o estresse do dia a dia, esperar o fim de semana para sair, paquerar e beber com os amigos, fazer compras, trocar o carro ou fazer uma viagem, arrumar uma companhia para sair nas redes sociais, talvez adquirir bens seja uma forma de garantir o futuro e ter uma velhice tranquila…
Entramos em um círculo vicioso. Trabalhar e se distrair. Acabamos nos desconectando de algo muito importante e sagrado, a nossa essência individual, o caminho de auto desenvolvimento, o autoconhecimento, a autenticidade.
Nem percebemos, mas cumprimos nossas obrigações e nos distraímos, satisfizemos o ego social, sistêmico. Aí está o grande perigo: a desconexão com a nossa essência, com nosso Self (Eu Maior, Em Si Ôntico, Alma) que faz parte essencial do desenvolvimento individual e o pouco tempo que temos para uma auto análise, um olhar para dentro, para a alma,  acaba se tornando uma preocupação estética e de reconhecimento externo, nos tornamos narcisistas e egocêntricos. Uma ostentação física, de conquistas materiais e busca por prazeres momentâneos, pois desde sempre somos bombardeados por imagens que incitam nossos desejos materiais e instintivos: materialismo e erotização. Aqui percebemos outro aspecto bem interessante, o padrão  estético e de comportamento.

No princípio da puberdade, com a aproximação da sexualidade e interesse pelo outro, começamos a buscar a integração com grupos de pessoas. Queremos nos divertir e interagir. Conhecer as pessoas e nos relacionar. Estar no padrão estético ajuda bastante e nos padrões de comportamento coletivos também. Ser uma pessoa bonita e descolada é um dos focos de muitos adolescentes, pois é o que movimenta as mídias, tanto TV quanto internet. Então elas  passam a buscar isso de forma bastante intensa. Não porque alimenta a alma, mas por reconhecimento social.

Somos bombardeados pela mídia com padrões estéticos, comportamentos considerados bacanas e estímulos eróticos e de prazeres materiais, aliados ao processo de educação sem sentido que não alimenta nossa alma, tirando o prazer de adquirir o conhecimento, nos tornamos presas fáceis.
Começamos a perder a conexão interna aos poucos e nos vinculamos a estes padrões estéticos e de comportamento. Isso se reflete na dificuldade de aceitação da velhice, recorrência às plásticas e comportamentos infantis, muito comuns hoje em dia.
Mas não para por aí… está muito travado? Com o freio de mão puxado?  Se solte um pouco e entre na onda… tome uma cerveja ou algo para relaxar e fluir com as energias que estão à sua volta. Larga de ser chato e bicho grilo. Vamos nos divertir um pouco. Sair e beber passa a ser cotidiano. Ou mesmo outras drogas. (Oba, hoje é sexta feira).
Lembrando que isto é desde muito cedo, quando estamos mais velhos começamos a ficar cada vez mais vazios. Uma vida sem sentido pode levar a ansiedade, depressão, dependência (de álcool, relacionamentos e etc…), a satisfação é um mero momento de prazer ou de conquista… não um estado anímico, um estado de ser. Nossa conexão é com arquétipos exteriores, não uma conexão interna. Somos personagens e nos confundimos com eles verdadeiramente. Mas se olharmos para o lado, veremos uma dúzia de pessoas iguais, com os mesmos valores e perspectivas.
É Consciência x Inconsciência. Despertar x Sono. É esta a busca pela individuação, a busca do Si-Mesmo. O sentido da vida. É isto que estão roubando de nós. Somos reflexos de nossas experiências e percepções e elas são experiências vazias, mecânicas e nossas percepções são de distração. Nossos padrões de comportamento e perspectivas estão sendo moldados desde a infância.
Esta desconexão contínua com a nossa essência se reflete em insegurança, medo, sensação de solidão, estresse, ansiedade e até doenças graves. Nossa força interior vai se esvaindo, tornando a nossa Força de Vontade fraca e não conseguimos nadar contra a maré, apenas caminhamos seguindo o fluxo e torcendo para que boas experiências aconteçam, ou mesmo, as comprando.
Educação sem sentido, trabalhos sem sentido – rotinas mecânicas, longas e estressantes, entorpecimento da percepção, busca por prazeres momentâneos, materiais, instintivos e por reconhecimento externo. Ostentação, narcisismo e egocentrismo.
O que te alimenta a alma? Sua vida tem sentido ou são espasmos de satisfação momentâneos? Será que estamos tão distraídos assim?
“A nossa mais elevada tarefa deve ser a de sermos seres humanos livres e capazes de, por nós mesmos, encontrar propósito e direção para nossas vidas”. – Rudolf Steiner

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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Pensamentos negativos e Emoções Desordenadas podem tirar sua saúde


 Pensamentos negativos e Emoções Desordenadas podem tirar sua saúde

O ser humano é um conjunto harmônico de energias, constituído de Espírito e matéria, mente, racionalidade, emoção e corpo físico, que interagem em fluxo contínuo uns sobre os outros. Qualquer ocorrência em um deles reflete no seu correspondente, gerando, quando for uma ação perturbadora, distúrbios, que se transformam em doenças, e que, para serem retificadas, exigem renovação e reequilíbrio do fulcro onde se originaram. Desse modo, são muitos os efeitos perniciosos no corpo causados pelos pensamentos em desalinho, pelas  emoções desgovernadas, pela mente pessimista e inquieta na aparelhagem celular.
Determinadas emoções fortes – medo, cólera, agressividade, ciúme – provocam uma alta descarga de adrenalina na corrente sanguínea, graças às glândulas suprarrenais. Por sua vez, essa ação emocional reagindo no físico, nele produz aumento da taxa de açúcar, mais forte contração muscular, face à volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coagulação mais rápida.

A repetição do fenômeno provoca várias doenças como a diabetes, a artrite, a hipertensão, etc., assim, cada enfermidade física traz um componente psíquico, emocional ou espiritual correspondente. Em razão da desarmonia entre o Espírito e a matéria, a mente, a emoção e o corpo, desajustam-se os núcleos de energia, facultando os processos orgânicos degenerativos provocados por vírus e bactérias, que neles se instalam.
Conscientizar-se desta realidade é despertar para valores ocultos que, não interpretados, continuam produzindo desequilíbrios e somatizando doenças, como mecanismos degenerativos na organização somática.
Por outro lado, os impulsos primitivos do corpo, não disciplinados, provocam estados ansiosos ou depressivos, sensação de inutilidade, receios ou inquietações que se expressam ciclicamente e que a longo prazo se transformam em neuroses, psicoses, perturbações mentais. A harmonia entre Espírito e a matéria deve viger a favor do equilíbrio do ser, que desperta para as atribuições e finalidades elevadas da vida, dando rumo correto e edificante à sua vida.
As enfermidades, sobre outro aspecto, podem ser consideradas como processos de purificação, especialmente aquelas de grande porte, as que se alongam quase que indefinidamente, tornando-se mecanismos de sublimação das energias grosseiras que constituem o ser nas suas fases iniciais da evolução.
É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência, aprofundando-se no autodescobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorvê-la. Esse autodescobrimento faculta uma tranquila avaliação do que ele é, e de como está, oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda.
De imediato, apresenta-se a necessidade de levar em conta a escala de valores existenciais, a fim de discernir quais aqueles que merecem primazia e os que são secundários, de modo a aplicar o tempo com sabedoria e conseguir resultados favoráveis na construção do futuro.
Essa seleção de objetivos dilui a ilusão – miragem perturbadora elaborada pelo ego – e estimula o emergir do Si, que rompe as camadas do inconsciente (ignorância da sua existência) para assumir o comando das suas aspirações.
Podemos dizer que o ser, a partir desse momento, passa a criar-se a si mesmo de forma lúcida, desde que, por automatismo, ele o faz através de mecanismos atávicos da Lei de evolução.


A ação do pensamento sobre o corpo é poderosa, ademais considerando-se que este último é o resultado daquele, através das tecelagens intrincadas e delicadas do espírito (seu modelador biológico), que o elabora mediante a ação do ser espiritual, no nascimento. Assim sendo, as forças vivas da mente estão sempre construindo, recompondo, perturbando ou bombardeando os campos organo-genéticos responsáveis pela geratriz dos caracteres físicos e psicológicos, bem como sobre os núcleos celulares de onde procedem os órgãos e a preservação das formas.
Quanto mais consciente o ser, mais saudáveis os seus equipamentos para o desempenho das relevantes tarefas que lhe estão reservadas. Há exceções, no entanto, que decorrem de livre opção pessoal, com finalidades específicas nas paisagens da sua evolução.
O pensamento salutar e edificante flui pela corrente sanguínea como tônus revigorante das células, passando por todas elas e mantendo-se em harmonia no ritmo das finalidades que lhes dizem respeito. O oposto também ocorre, realizando o mesmo percurso, perturbando o equilíbrio e a sua destinação.
Quando a mente elabora conflitos, ressentimentos, ódios que se prolongam, os dardos reagentes, disparados desatrelam as células dos seus automatismos, degeneram, dando origem a tumores de vários tipos, especialmente cancerígenos, em razão da carga mortífera de energia que as agride.
Outras vezes, os anseios insatisfeitos dos sentimentos convergem como força destruidoras para chamar a atenção nas pessoas que preferem inspirar compaixão, esfacelando a organização celular e a respectiva mitose, facultando o surgimento de focos infecciosos resistentes a toda terapêutica, por permanecer o centro desencadeador do processo vibrando negativamente contra a saúde.
Vinganças disfarçadas voltam-se contra o organismo físico e mental daquele que as acalenta, produzindo úlceras cruéis e distonias emocionais perniciosas, que empurram o ser para estados desoladores, nos quais se refugia inconscientemente satisfeito, embora os protestos externos de perseguir sem êxito o bem-estar, o equilíbrio.
O intercâmbio de correntes vibratórias (mente-corpo, espírito-emoções, pensamentos-matéria) é ininterrupto, atendendo aos imperativos da vontade, que os direciona conforme seus conflitos ou aspirações.
Ideias não digeridas ressurgem em processos enfermiços como mecanismos auto-purificadores; angústias cultivadas ressumam como distonias nervosas, enxaquecas, desfalecimentos, camuflando a necessidade de valorização e fuga do interesse do perdão; dispepsias, indigestões, hepatites originam-se no aconchego do ódio, da inveja, da competição malsã, geradora da ansiedade, do medo, por efeito dos mórbidos conteúdos que agridem o sistema digestivo, alterando-lhe o funcionamento.


O desamor pessoal, os complexos de inferioridade, as mágoas sustentadas pela auto piedade, as contrariedades que resultam dos temperamentos fortes de constantes atritos com o organismo, resultando em cânceres de mamas(feminino), da próstata, taquicardia, disfunções coronarianas, cardíacas, enfartos brutais, etc.

Impetuosidade, violência, queixas sistemáticas, desejos insaciáveis respondem por derrames cerebrais, estados neuróticos, psicoses de perseguição, etc..

O homem é o que acalenta no íntimo. Sua vida mental expressa-se na organização emocional e física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais se movimenta.
A conscientização da responsabilidade imprime-lhe destino feliz, pelo fato de poder compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na imortalidade de onde procede, em que se encontra e para a qual ruma. Ninguém jamais sai da vida.
Adequando-se à saúde e à harmonia, o pensamento, a mente, o corpo, o espírito, a matéria e as emoções receberão as cargas vibratórias benfazejas, favorecendo-se com a disposição para os empreendimentos idealistas, libertários e grandiosos, que podem ser conseguidos na Terra graças às dádivas da vida.
Assim, portanto, cada um é o que lhe apraz e pelo que se esforça, não sendo facultado a ninguém o direito de queixas, face ao princípio de que todos os indivíduos dispõem dos mesmos recursos, das mesmas oportunidades, que empregam, segundo seu livre-arbítrio, naquilo que realmente lhes interessa e de onde retiram os proventos para sua própria sustentação.
“A cada um será dado segundo as suas obras”. Assim, portanto, como se semeia, da mesma forma se colherá.

 Joanna de Ângelis
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